sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

É. E tudo continua, a vida não passa, permanece. Sensações novas, uma velha questão e multidões de mudanças velhas a colorir as visões. A missão é a mesma. A forma de cumpri-la, não. Novos desafios, ocupações de um tempo dupla-face, que eterniza as dores e acelera as possibilidades. As vezes não se pode alcançar o que planeja, mas isso não importa que ainda sim deseja. Ano Novo. Amor velho definha, Amor novo prevê, Amor unilateral não se deixa esquecer. O beijo existe mas não agrada. O Menino não é páreo para o Mestre. Ele ama, este, consuma. Gosto dos ventos do 17° andar: as grandes janelas abertas, todas as mágoas imersas. A nova temporada começa, regida por lugares e pessoas.
Um brinde à queda do domínio das emoções.
Ultraviolet.

2 comentários:

  1. um brinde ao que virá disso tudo então.

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  2. seus textos continuam magnificos...
    mudei de endereço, mas o blog continua o mesmo, bjus...

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