Música alta. Cortina rendada. Mente vazia. Inabilidade nas mãos. Papel manchado. Batida legal. Sombra na janela. Perna doendo. Posição comodamente desconfortável. Outro impulso pra fechar os olhos. Melhor esquecer. Ansiedade atrapalha. Lembrar de levar o lixo. Se der tempo, pintar as unhas. Manhã foi embora sem avisar. A fome ainda não veio. Alguém vai chegar levando embora a paz. Voz vai quebrar o silêncio. Coração bate devagar. Olhos borrados de preto. Alma contaminada. Gosto amargo na boca. Doce som nos ouvidos. Marasmo tira pra dançar. Passado assombra. Tempo passa. Olhos procuram quem não está. Contração da boca forma um nome. Paciência se aproxima do fim. Outro capítulo finalizado em reticências. Se pudesse dizer alguma coisa, seria assim: [
].
Ultraviolet.
Adorei o seu mundo particular...
ResponderExcluirNossa muito bom esse texto! de quem é??
ResponderExcluiriagopatucci.blogspot.com
Muito legal o final!!! Fez-me lembrar Memórias Póstumas de Brás Cubas (Capítulo CXXXIX - "De como não fui Ministro d'Estado"), que é todo cheio de reticências!
ResponderExcluirOlha: Inseri mais um post no Diário de uma Garota em Apuros. Quando tiver um tempinho, passa lá!
http://diariodeumagarotaemapuros.blogspot.com/
Beijos!!!
Nu.
ResponderExcluirDemais Uv.
Demais mesmo!
Seu eu pudesse eu cantaria uma música para ti:
Walk on!
É impressionante como o mistério habita em cada mínimo fragmento da sua vida, até os mais cotidianos. Isso é sexy e intrigante!
Eu amo a sua arte obscura de tecer contos.
Uau, realmente lindo. Seus textos são muito originais e profundos. parabens :)
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