sábado, 15 de maio de 2010

Do dia 20 ao dia 15 sem palavras. A única lembrança é o teu suor que ardia meu rosto. Nada mais. Nenhum motivo de alegria. Nenhuma nota de dor pra quebrar a monotonia. Nada. Nada é enorme. Do tamanho do grito que eu engulo todos os dias. Do teor do ar tóxico que me sufoca. Do número de palavras que eu não pronuncio. Da beleza da letra que eu mesma não compreendo. Da transparência da inspiração que eu não tenho. Do limite que eu não enxergo. Do sentido que inexiste. Do meu eu cada vez mais vago. Do meu verso em frangalho.
Ultraviolet.

3 comentários:

  1. ooi (:
    adorei esse blog, daí resolvi passar aqui pra te dar o selo Dardos. pra ver como funciona é só entrar no meu blog e ler o post (:

    bjs ;*

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  2. Linduu seu texto *-*
    "do tamanho do grito q eu engulo todos os dias."
    É... ás vezes a gent tem msm q se segurar pra não gritaar -.-
    Mto legal.
    Dá uma passadinha???
    www.vanessafunnygirl.blogspot.com

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  3. As vezes até acho que o tal sentido nunca existiu! Qual o sentido, por exemplo, de algo aparentemente sem importância se tornar divino e não sair da lembrança?

    Lindo texto

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